biografias dos artistas



Alexander Apóstol
Venezuela, 1969. Apóstol trabalha com fotografia, vídeo e instalações.
Arquitetura é um dos seus temas recorrentes: Apóstol põe em foco as utopias
arquitetônicas latino-americanas e intervém digitalmente nelas, para revelar
a precariedade dos sonhos e ilusões europeias de nossas oligarquias. Seu trabalho
tem aparecido em numerosas exposições internacionais, bienais e festivais,
e é representada pela Tate Gallery, Londres; MUSAC, Leon; MACCSI, Caracas; CIFO,
Miami; Museo del Barrio, Nova York; Fundación Cisneros, Caracas; Fundación
ARCO, Madri; Daros-América Latina, Zurique etc.

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Alicia Framis
Barcelona, 1967. Formada em Belas Artes pela Faculdade de Sant Jordi,
Universidade de Barcelona e Escola de Belas Artes de Paris, realizou cursos de
pós-graduação no Institut d’Hautes Etudes em Paris e no Rijksakademie van
Beelde Kunstende em Amsterdam. Viveu e trabalhou em Barcelona (1985-1990),
Paris (1990-1993) e Amsterdam (1995-2005) e atualmente vive em Xangai, onde
trabalha como diretora de design de conceitos para o novo espaço expositivo
do Museu MOCA (Museum of Comtemporary Art) dessa cidade.

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Anri Sala
Albânia, 1974. Anri Sala ganhou a atenção internacional por seus trabalhos de
animação, vídeo e fotografia. Com ênfase na lentidão, no silêncio e nos detalhes
íntimos, Sala explora a interface entre documentário e ficção. Em 2001 recebeu
o Prêmio Jovem Artista da 49ª Bienal de Veneza. Suas obras têm sido amplamente
exibidas internacionalmente, inclusive nas instituições: MAMCO, Genebra, Suíça;
Dallas Museum of Art, Texas; Ikon Gallery, Birmingham, Inglaterra; Kunsthalle
Wien, em Viena; ARC, Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris e o New Museum
of Contemporary Art de Nova York, entre outras. Participou da Utopia Station
na 50ª Bienal de Veneza, da 24ª Bienal de São Paulo, da Manifesta 4 em Frankfurt
e da exposição Uniform: Order and Disorder na P.S.1 Center for Contemporary
Art, em Nova York.

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Beatrice Gibson
Londres, 1978. Beatrice Gibson trabalha em diversas mídias, passando da
escrita à performance e ao cinema. Sua prática diz respeito à política e poética
do cotidiano e de espaços dentro do território urbano. A Necessary Music,
realizado em colaboração com Alex Waterman, ganhou o prêmio Tiger de melhor
curta no Festival de Rotterdam em 2009. Entre suas exposições e projeções
recentes figuram: Beatrice Gibson, The Tiger’s Mind, Kunsterlhaus Stuttgart (2010),
The Future’s Getting Old Like The Rest Of Us, Serpentine Park Night (2010),
A Necessary Music and An Evening with Robert Ashley, The Showroom, Londres
(2009); Talk Show, Institute of Contemporary Arts, Londres (2009); 10° Baltic
Triennial, CAC, Vilnius (2009); e Volatile Dispersal: Festival of Art Writing,
Whitechapel Gallery, Londres (2009). Em 2008, Gibson foi artista residente
no Whitney Museum of American Arts ISP.

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Cao Guimarães
Belo Horizonte, 1965. Videomaker e fotógrafo. Estudou Filosofia na
Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG e Jornalismo na Pontifícia
Universidade Católica - PUC, em Belo Horizonte, de 1983 a 1986. Posteriormente
tornou-se mestre em estudos fotográficos pela Westminster University, em
Londres. Antes dedicado à fotografia, a partir de 1990 começa a trabalhar com
vídeo, videoinstalações e filmes. Em 1993, recebeu o Prêmio Marc Ferrez de
Fotografia da Fundação Nacional de Arte - Funarte, para desenvolvimento do
ensaio fotográfico Ex‑votos, com Rivane Neuenschwander (1967). No fim da
década de 1990, passou a realizar principalmente documentários experimentais.
Foi premiado em festivais de vídeo e cinema nacionais e internacionais. Publica
artigos, críticas de arte e contos em suplementos literários de jornais e revistas.

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Dara Friedman
Alemanha, 1968. Vive e trabalha em Miami. Cineasta e videoartista, Friedman
utiliza técnicas fílmicas estruturalistas para retratar a exuberância, o êxtase
e a energia da vida cotidiana. Muitas vezes ela destila, inverte, repete ou altera
sons e paisagens familiares, chamando a atenção para as diversas conexões
sensoriais que ativamos nos atos de audição e visão. Seu trabalho tem tido
destaque em exposições individuais na galeria Gavin Brown, Nova York (2007,
2002); The Kitchen, The Wrong Gallery, Nova York (2004); Kunstmuseum, Thun,
Suíça (2002); Museum of Contemporary Art, Los Angeles (2002); Miami Art
Museum (2001); e SITE Santa Fé, Novo México (2001). Suas obras Revolution
e Musical estão na coleção do MOMA, Museum of Modern Art, Nova York.

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Dominique Gonzalez-Foerster
Estrasburgo, 1965. Vive e trabalha entre Paris e Rio de Janeiro. As obras
multimídia de Dominique Gonzalez-Foerster (filmes, vídeos e instalações
sonoras) provocam a experiência da memória e se desdobram no espaço, sendo
nutridas pela reflexão acerca da formação de uma identidade, envolvendo os
processos de mestiçagem, reconhecimento e deslocamentos. Participou de
exposições como Microutopias, na Bienal de Valência, Espanha (2003),
Utopia Station, na Bienal de Veneza de 2002 e 11 Documenta de Kassel (2002).
Realizou em 2002 a exposição Exotourism no Centro Georges Pompidou, em
Paris, pela qual recebeu o prêmio Marcel Duchamp. Tem trabalhos nas coleções
do 21st Century Museum of Contemporary Art (Japão), Museu de Arte Moderna
e Contemporânea de Genebra (Suíça) e Centro Georges Pompidou (França).

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Hito Steyerl
Munique, 1966. Hito Steyerl é artista visual, cineasta e autora de diversas
obras relacionadas com o campo de filmes documentários e crítica pós‑colonial.
Suas obras se situam entre o audiovisual e as belas artes, entre teoria e
prática, tratando questões como globalização cultural, feminismo, migração
e racismo. Steyerl lecionou em diferentes universidades como professora
visitante e atualmente ensina Teoria pós-colonial e Estudos culturais
na Faculdade Goldsmith, em Londres. Seus filmes e vídeos foram exibidos
e premiados em todo o mundo.

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Maurício Dias & Walter Riedweg
Nascido em 1964, o carioca Maurício Dias formou-se pela Escola de Belas
Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O suíço Walter Riedweg,
de 1955, estudou na Academia de Música de Lucerna. O encontro casual na
Suíça, em 1993, evoluiu para o desenvolvimento de uma prática artística
conjunta, que envolve elementos de performance, documentação e instalação
para provocar interferências em situações do cotidiano e questionar, a partir
delas, as tramas sociais, afetivas e hierárquicas que conectam e desconectam
os indivíduos. Dias e Riedweg expuseram nas Bienais de Havana, Liverpool,
Istambul, Veneza, Xangai e São Paulo. Em 2005, foram objeto de uma grande
retrospectiva no Museu de Arte Contemporânea da Finlândia, em Helsinque.

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Phil Collins
Inglaterra, 1970. Collins viveu em Belfast, Brighton e atualmente vive em Glasgow.
Questionando tanto o mito da autonomia estética e a arte como política em si
mesma, os filmes, fotografias e instalações de Collins se apropriam da tradição
do documentário e de elementos da cultura popular, como a música e a dança
pop, para estabelecer uma imediata e bem-humorada conexão com o espectador /
participante. Collins realizou exposições individuais em: Tate Britain, Londres;
Tanya Bonakdar Gallery, Nova York; Temple Gallery, Tyler School of Art, Filadélfia;
San Francisco Museum of Modern Art; Espacio La Rebecca, Bogotá; Stedelijk
Museum voor Actuele Kunst, Gent; Sala Rekalde, Bilbao; e Wrong Gallery, Nova
York, entre outros. Participou também da Manifesta 3; da 9ª Bienal Internacional
de Istambul (2005); e da Berlin Biennale (2010). Collins recebeu o Absolut Prize,
em 2000, e o Paul Hamlyn Award, em 2001. Em 2006, foi pré-selecionado para
o Deutsche Borse Photography Prize na Photographers’ Gallery e foi um dos
artistas finalistas do Turner Prize.

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Rivane Neuenschwander
Belo Horizonte, 1967. Formada pela Escola de Belas Artes da Universidade
Federal de Minas Gerais, obteve o título de mestre pelo Royal College of
Arts em Londres. As obras criadas por Rivane utilizam uma ampla gama de
materiais, como flores secas, papel arroz, insetos, poeira, sujeira, sal e pimenta,
elementos orgânicos que têm uma vida efêmera. Cria assim uma espécie de
memória da vida cotidiana, que se funda justamente em tudo aquilo que é
corriqueiro. Rivane Neuenschwander já expôs em importantes museus
e galerias nacionais e internacionais. Destacam‑se suas individuais no Palays
de Tokyo, em Paris (2003), Museu de Arte da Pampulha (2002) e Portikus,
em Frankfurt (2001). Já participou duas vezes da Bienal Internacional de
Veneza (2003 e 2004) e também da Bienal de São Paulo (1998) e da Bienal
de Santa Fé (Estados Unidos, 1999).

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Rosa Barba
Itália, 1972. Rosa Barba é conhecida por seus filmes em 16 mm e suas
videoinstalações. Estudou Cinema e Artes Visuais na Academy of Media Arts de
Colônia e fez residência na Rijksakademie van Beeldende Kunsten em Amsterdam.
Suas obras lidam com as dimensões aleatórias da imagem, narrações que evocam
paisagens e histórias invisíveis, locais incomuns e situações improváveis. Suas
mais recentes exposições individuais incluem: Centre International D’Art et du
Paysage de l’Île de Vassivière, França (2010), Center of Contemporary Arts, Tel Aviv,
Israel (2010), Gallery Gió Marconi, Milão (2009), Bildmuseet, Umea, Suécia (2008).
Participou da exposição Fare Mondi / Making Worlds, com curadoria de Daniel
Birnbaum, para a Bienal de Veneza (2009).

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Sharon Lockhart
Massachusetts, 1964. Lockhart formou-se no Art Center College of Design
em Pasadena, em 1993. Recebeu os prêmios Radcliffe, Guggenheim, e Rockefeller.
Seus vídeos, filmes e trabalhos fotográficos têm sido amplamente exibidos em
festivais de cinema internacionais e em museus, instituições culturais e galerias
de todo o mundo. Atualmente é professora associada da University of Southern
California’s Roski School of Fine Arts. Vive e trabalha em Los Angeles.

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Shelly Silver
Nova York, 1957. Shelly Silver trabalha com cinema, vídeo e fotografia.
Seu trabalho, que abrange um amplo leque de temas e gêneros, explora as
relações pessoais e sociais e as histórias que construímos sobre nós mesmos.
As obras de Silver têm sido exibidas extensamente em todo os EUA, Europa
e Ásia em instituições como o MoMA, ICP, MoCA, o Museu de Yokohama, o Centro
Pompidou, o Museu de Quioto, o ICA de Londres e nos Festivais de Cinema de
Londres, Cingapura, Nova York, Moscou e Berlim. Shelly Silver recebeu inúmeras
bolsas e subvenções de organizações como John Simon Guggenheim Foundation,
NEA, NYSCA, NYFA, Jerome Foundation, Japan Foundation e Anonymous was
a Woman. Silver é professora associada na Escola de Artes Visuais da
Universidade de Columbia.

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Sophie Calle
França, 1953. Calle é escritora, fotógrafa e artista conceitual. Seu trabalho
frequentemente descreve a vulnerabilidade humana e trata de temas como
identidade e intimidade. Desde 2005, Sophie Calle leciona cinema e fotografia
na European Graduate School in Saas-Fee, Suíça, no Departamento de
Artes Visuais da Universidade da Califórnia, em San Diego, e no Mills College,
em Oakland. Entre outros, realizou exposições em: Hermitage Museum,
São Petersburgo; Musée d’Art et d’Histoire du Judaïsme, Paris; Paula Cooper
Gallery, Nova York; Palais des Beaux-Arts, Bruxelas; Videobrasil, SESC Pompeia,
São Paulo; Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador; Whitechapel Art
Gallery, Londres; e De Pont Museum of Contemporary Art, Tilburg, Holanda.